Você gira a chave do carro e ele engasga. Depois, silêncio. A primeira reação é quase de desespero, em especial se você sente que vai se atrasar para o próximo compromisso. Mas antes de entrar em pânico, avalie a situação. Muitas vezes, é possível carregar a bateria do carro e resolver o problema, mesmo que momentaneamente.
Mas é preciso tomar alguns cuidados antes de agir nessas situações de emergência. O primeiro deles é avaliar se a melhor opção é carregar ou trocar a bateria. Afinal, a peça tem um ciclo de vida e ele pode, simplesmente, ter chegado ao fim. Seu mecânico é a melhor pessoa para ajudar nesse momento.
Se a opção escolhida for carregar, você pode pedir ajuda ou fazer isso sozinho. Quer descobrir a melhor opção? Confira nossas dicas!
Antes de tudo, caso você tenha seguro automotivo, o ideal é que verifique se o seu contrato prevê o auxílio para resolver essa situação. A assistência a emergências depende do tipo de seguro que você contratou. Então, recomenda-se a checagem do contrato ou mesmo ligar para a seguradora, explicando a situação.
Se houver cobertura, as panes elétricas e os problemas com bateria arriada estão incluídos na lista. Normalmente, nesses casos, um mecânico é enviado pela seguradora, de moto, para tentar resolver a questão o mais rapidamente possível.
Se for preciso, o carro também poderá ser rebocado. Lembre-se de que se ele for novo, a bateria deve ser levada à concessionária para a troca dentro da garantia.
Olhe para o painel do seu veículo. Se o ícone da bateria estiver com a luz vermelha acesa constantemente, é o primeiro sinal de que ela pode ser a culpada pelo motor não ligar. Caso esteja dirigindo e ela acender, isso significa que não está carregando. A bateria pode até funcionar, mas há falhas no carregamento. Ou seja, é provável que o problema esteja no alternador.
Alguns sinais podem indicar que a bateria vai descarregar antes mesmo de acontecer. Por isso, é preciso atenção aos detalhes. Quando ela começa a falhar, por exemplo, guarda menos carga do que quando você comprou o veículo.
Você pode notar isso ao virar a chave de ignição, observando se o motor começa a girar mais lentamente. Outro indicador é, ao conduzir o carro, se as luzes do painel começam a piscar ou a ficar menos iluminadas do que o normal.
Basicamente, existem três formas de carregar bateria do carro por conta própria. Depende de onde você está e dos recursos que dispõe. Veja quais são elas!
Se você estiver na garagem de casa, a situação pode ser um pouco mais fácil de ser resolvida — desde que você tenha um carregador de bateria. Há muitos modelos nas lojas especializadas e o processo de uso não é complicado.
Antes de começar, desligue os cabos da bateria e cheque qual o nível do líquido. Depois, pegue o cabo vermelho do carregador (as cores são padronizadas) e conecte ao terminal positivo. O cabo preto vai no terminal negativo.
Ligue o carregador na tomada somente depois que os cabos estiverem conectados na bateria. O processo leva algumas horas e é preciso checar os níveis dela durante o carregamento. Ela estará pronta para ser usada quando o amperímetro estabilizar entre 1A e 2A durante o período de uma hora.
Só retire os cabos do carregador depois de retirá-lo da tomada. Após reconectar os cabos, é só girar a chave e o carro está pronto para seguir em frente.
Se você estiver longe do carregador, ainda há outra maneira de carregar a peça na rua. Para isso, é preciso usar cabos de ligação e fazer a chamada chupeta, conectando-os à bateria de outro veículo. Para isso, ambos os automóveis devem ser parados de frente, mas nunca encostados um ao outro. Eles também devem estar totalmente desligados.
Conecte uma das pontas do cabo vermelho na bateria que está descarregada e depois na outra, no terminal positivo. O cabo preto vai no terminal negativo da que funciona. A outra ponta deve ser colocada em uma superfície de metal do carro arriado (podendo ser o motor), longe do terminal negativo dele.
Com tudo no lugar, gire a chave do veículo com a bateria saudável. Após alguns minutos, tente ligar o outro carro. Se ele funcionar, retire os cabos da chupeta, na ordem inversa que fez anteriormente.
Caso você não tenha nem o cabo para fazer a chupeta nem o carregador, ainda há uma chance de conseguir fazer com que a bateria funcione novamente. Porém, apenas se o seu carro tiver sistema de transmissão manual. Para isso, você precisará de ajuda de alguém que empurre o veículo enquanto você o conduz e religa a chave.
Para fazer isso, você deve engatar a segunda marcha, girar a chave, soltar a embreagem e acelerar rapidamente com o carro andando. Se a bateria recarregar, é preciso dirigir por alguns minutos para que haja a total recarga.
Antes de se deparar com a necessidade de carregar a bateria do seu carro, você pode contar com a tecnologia para ajudar a se lembrar de fazer manutenção preventiva do veículo. Existem alguns aplicativos que podem ser baixados em seu smartphone e são muito úteis para evitar esse tipo de situação.
Um deles é o Carrorama, que permite ao motorista conhecer seus dados de consumo de combustível, emitindo alertas sobre a necessidade de corrigir possíveis falhas. Você também pode registrar nele as despesas com o veículo. Mas sua principal função é emitir avisos sobre a necessidade de troca e checagem de peças, pneus e óleo.
O Autocare é outro aplicativo que combina essas mesmas funções, incluindo o aviso sobre a hora de trocar a bateria do automóvel. Você pode baixá-lo na loja da Apple ou do Google.
Com essas dicas, você percebeu que carregar a bateria do carro em uma situação de emergência é possível. Mas o ideal é sempre procurar a ajuda de um mecânico ou uma oficina de confiança, que poderá avaliar melhor o porquê da falha na peça.
Quer entender melhor sobre o assunto? Confira este outro artigo e saiba qual a vida útil da bateria do carro!
Fonte: Nakata
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