Os carros antigos são a menina dos olhos de muitos apaixonados por carros. Seja por sua história e pelo que representou no cenário automobilístico em sua época, seja pelo apego e pelas memórias pessoais, ter um carro antigo na garagem ainda é o sonho de muita gente. Porém, sem o cuidado necessário, esse sonho pode se tornar em pesadelo rapidinho.
O interesse por carros antigos no Brasil é grande. Segundo a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), apesar de não contar com nenhum museu formalmente constituído, o país conta com dezenas deles espalhados por todo seu território. As coleções vão desde acervos públicos até pessoais e enchem os olhos de quem gosta do assunto.
Portanto, seja você um apaixonado por modelos antigos nacionais, como o Fusca, Opala e Maverick; fã dos opulentos modelos americanos das décadas de 1950 e 1960, como os Bel Airs, Cadillacs e Fairlanes; entusiasta dos Muscle Cars americanos como o Mustang, Camaro e Challenger; ou faz parte dos que amam carros europeus como Alfa Romeo e Mercedes, você precisa saber que esses carros precisam de cuidados e não podem apenas ficar na garagem.
Por isso, no post de hoje, vamos falar um pouco sobre como deixar os possantes funcionando como novos e também como não cair naquela história de que “só um consertinho” resolve. Acompanhe!
Todo mundo que já comprou ou pensou em comprar um carro antigo já ouviu essa história: “não tem quase nada para fazer, é só um amassadinho”. Fechada a compra, o que acontece é uma bola de neve que acaba pegando os proprietários de surpresa.
Os carros antigos que ainda não foram restaurados ou reformados, ainda que a aparência esteja boa, podem esconder segredos de muitos anos. Corrosão, ferrugem debaixo da pintura, vazamentos crônicos, tanque esfarelando, etc. são todos problemas que vão se acumulando com o tempo, especialmente se o carro não foi guardado com o cuidado certo.
Por isso, ainda que a tentação seja grande, não caia na história de que o carro precisa de pouco para rodar. Carros antigos são joias e trarão bons momentos para seus donos, mas eles precisam de muitos cuidados para continuarem funcionando como novos.
Se o carro já foi reformado ou restaurado, a história já começa a mudar um pouco. Quando o serviço é bem-feito, ele costuma estender bem a vida útil do veículo, além de deixá-lo finalmente com a mesma aparência do dia em que saiu da fábrica.
Porém, para que ele siga desta maneira e você possa curti-lo com sua família, é preciso tomar algumas precauções no dia a dia para evitar dores de cabeça. Abaixo, vamos mostrar algumas dicas que podem ajudar nessa tarefa. Vamos lá?
Encontrar peças de reposição para carros antigos não é, nem nunca será, uma tarefa simples. Além do fato de elas já não serem fabricadas há muitos anos, ainda é preciso ter bons conhecimentos sobre o veículo, seus modelos, variantes e história para poder encontrá-las.
Assim, encontrar bons fornecedores especializados ou que entendam de carros antigos vai ajudar muito na tarefa. Aproveite os encontros de carros antigos e clubes para colher informações sobre fornecedores especializados em determinadas marcas e modelos. Alguns componentes como os amortecedores, por exemplo, podem ser encontrados pelo número de referência e até mesmo adaptados sem muitas modificações no veículo na maioria dos casos.
Um mecânico de confiança também é uma mão na roda e, para encontrar um, pesquise sobre esses profissionais durante os encontros de carros antigos e até mesmo com outros donos de veículos especiais.
Pneus e freios também têm a mesma vantagem. No caso dos pneus, como são fabricados em diversas medidas, acaba sendo mais fácil encontrar substitutos para os antigos do seu carro. Já os freios, como a maioria ainda era de lona, é possível retificá-los por muito tempo antes de fazer a substituição por um componente novo.
Carro foi feito para ser usado e isso não é nem um pouco diferente para os carros antigos. Não importa o quão bem cuidados estão, é preciso colocá-los para funcionar regularmente e garantir que tudo está em ordem.
Por isso, se você tem um ou mais carros antigos, tente utilizá-los em passeios algumas vezes na semana ou durante os fins de semana. Diariamente, vale a pena deixá-los funcionando por um tempo (o famoso “dar uma esquentada no carro”). Isso também vai ajudar a bateria a ficar sempre carregada.
Até os pneus merecem cuidado redobrado, afinal, mesmo que não estejam carecas, se não forem utilizados regularmente eles começam a ressecar e ficar quebradiços, colocando os ocupantes e o carro em risco. Nesse ponto, os carros antigos são como nós: quando velhinhos, se ficamos muito tempo sem realizar atividades físicas, os problemas começam a aparecer.
Um carro antigo já não vive mais no passado. De lá para cá, muita coisa mudou. Nossa gasolina é diferente, os fluidos de lubrificação são diferentes e até mesmo as estradas em que eles costumavam rodar estão completamente transformadas.
Por isso, é importante conhecer a fundo o manual do proprietário para saber o momento certo das manutenções periódicas e também para tentar equiparar alguns componentes que mudaram sua composição com o tempo, como o óleo do motor e o fluído dos freios.
É preciso tratar os veículos antigos com muito respeito. Não adianta seguir todos os cuidados que citamos acima se, ao trafegar com o carro, o motorista ultrapassa todos os limites do veículo.
Como o carro já tem um tempinho, seu rendimento fica bastante atrás dos veículos modernos. E não adianta querer forçá-lo pois isso só prejudicará ainda mais o carro, aumentando a quantidade de manutenções e jogando os gastos nas alturas.
Portanto, tenha paciência e vá com calma. Carros antigos são para serem curtidos.
Quem não gosta de ver o possante limpinho e bem cuidado, não é mesmo? Porém, é preciso ter cuidado para não ficar limpando demais, ou da maneira incorreta. A pintura dos veículos antigos, quando original, não tem a mesma tecnologia das pinturas atuais e acaba suportando menos elementos externos.
Outro cuidado importante é, após lavar o veículo, sempre sair com ele para um passeio para garantir que não fique água ou produtos químicos acumulados em frestas ou peças internas. Isso vai garantir uma durabilidade muito maior.
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Fonte: Nakata
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