Entenda como os sensores para carros funcionam na prática

sensores para carros

Você já reparou como os automóveis estão cada vez mais tecnológicos? A parafernália de dispositivos eletrônicos instalados nos veículos atuais é tão grande, que hoje é mais fácil para um mecânico descobrir um defeito em um automóvel usando um computador do que com outras ferramentas.

Pensando nisso, este post fala sobre um componente cada vez mais essencial nos automóveis modernos: os sensores.

Quer entender melhor como os sensores para carros funcionam na prática? Então acelere e siga em frente, rumo ao melhor conteúdo automobilístico da Internet.

O que são sensores para carros?

Sensores para carros são dispositivos eletrônicos que têm a capacidade de identificar determinados sinais e transformá-los em informação útil ao motorista, tornando a condução mais segura e facilitando a manutenção dos veículos por meio de diagnósticos precisos.

Cada sensor trabalha como um coletor de dados para o sistema eletrônico do carro. Esses dados são processados e comparados com diversos padrões. Dependendo do resultado, são gerados avisos, que podem ser sonoros ou luminosos, gerando uma informação no painel do carro ou uma gravação na central eletrônica para uma futura consulta.

Veja o exemplo do sensor de estacionamento traseiro, um dos mais simples dispositivos instalados no carro. O seu funcionamento se dá por meio de pequenos radares instalados no para-choque. Eles emitem ondas que refletem nos objetos próximos e retornam ao radar.

Caso esse retorno demore, o objeto está longe e não há necessidade em avisar nada ao motorista. Porém, quanto mais rápido as ondas retornam ao radar, maior a atenção que o motorista deve ter. Assim, esses dados são transformados em alertas sonoros e visuais.

Quais os principais sensores para carros?

Além do sensor citado, existem outros modelos disponíveis que são mais sofisticados. Logo abaixo, você conhecerá os principais.

Sensores ligados ao funcionamento do motor

Foi-se o tempo em que o motor dependia de cabos de aço, boias de medição de volume e outros meios ultrapassados para funcionar corretamente. Hoje, os sensores para carros substituíram diversos dispositivos e captam informações com mais velocidade e precisão.

Em um motor atual, há sensores que medem a qualidade do combustível, a temperatura do ar que entra, a quantidade de oxigênio para a combustão, a rotação do virabrequim, a velocidade das rodas… Tudo isso ligado em rede e abastecendo de informações a central eletrônica do automóvel.

Com base nessas diversas informações, que chegam em milésimos de segundo, a central eletrônica efetua diversos cálculos e comparações para estabelecer a melhor forma do motor funcionar. Ela pode inclusive comandar o desligamento do motor para preservá-lo em situações extremas, como ocorrências de temperatura elevada ou combustível de baixa qualidade. Além disso, tudo fica armazenado em sua memória para futuras manutenções.

Sensor de ponto cego

Os pontos cegos de um automóvel podem representar um grande perigo de colisão. Por mais que o motorista esteja atento e confira os retrovisores, pode haver outro veículo na faixa ao lado, tão perto que sua imagem não apareça nos espelhos. É aí que entra o sensor de ponto cego.

Ele fica localizado abaixo dos retrovisores externos. O seu funcionamento é parecido com os sensores de estacionamento. Emitem ondas nas laterais do carro e, caso retornem em curto espaço de tempo, é porque há obstáculo por perto.

Assim, imediatamente pisca uma luz alertando o motorista. Em alguns modelos, essa luz está no próprio espelho. Em outros carros está do lado de dentro, perto do retrovisor.

Sensor de pedestres

Sabe aquele recurso da câmera do celular que identifica o sorriso das pessoas para tirar a foto quando todos estiverem sorrindo? Pode parecer que não, mas esse é um dos sensores para carros que utiliza tecnologia muito parecida com a dos celulares.

Esse sensor funciona por meio de uma câmera que capta imagens dos objetos que estão à frente do carro. Uma espécie de scanner monitora tudo que é captado pela câmera, em busca de algo que tenha uma silhueta parecida com a de um ser humano. Ao identificar um contorno que pareça o de um pedestre, um alerta é feito ao motorista para que freie e evite o atropelamento.

Em alguns modelos mais sofisticados, a câmera do sensor possui tecnologia infravermelho, capaz de identificar pedestres no escuro. Para completar, podem frear automaticamente o carro, caso ele se aproxime muito do pedestre.

Leitor de placas

Os leitores de placas são sensores para carros que utilizam a mesma tecnologia do sensor de pedestre. Ou seja, possuem uma câmera com tecnologia infravermelho e um scanner que monitora as imagens.

A diferença é que o objetivo aqui é identificar as placas de sinalização instaladas na via e gerar alertas ao motorista. A tecnologia pode detectar, por exemplo, a placa que indica que é proibido ultrapassar e avisar isso no painel do carro.

Outra função é o ajuste da velocidade do piloto automático. Ao ler uma placa indicando que o limite é de 90 km/h e o dispositivo está ajustado para 100 km/h, o carro diminuirá a velocidade em 10 km/h para ficar dentro do estabelecido naquela via. É um recurso que aumenta a segurança na condução e diminui a probabilidade de ser multado por excesso de velocidade.

Sensor de mudança involuntária de faixa

Esse é mais um dos sensores para carros que aumentam a segurança ao dirigir. Também funciona por meio de câmeras que têm por objetivo detectar as pinturas no asfalto que separam as pistas de rolamento. Detectam tanto faixas intermitentes como contínuas.

Ao detectar que o veículo está se aproximando da faixa sem que o motorista tenha acionado a seta, o dispositivo fará um alerta no painel. Caso o carro chegue a ultrapassar a faixa, indicando uma distração do motorista, o sistema vibra o volante para alertá-lo quanto ao perigo.

Sensor de obstáculos

Esse sensor é a evolução do sensor de estacionamento. O funcionamento é similar, mas esse é localizado na dianteira do veículo. A sua função é detectar qualquer objeto à frente do carro que possa representar risco de colisão.

Caso o carro se aproxime muito do objeto detectado, diversos alertas serão apresentados ao motorista. Caso não haja nenhuma reação, alguns modelos vibram o volante, enquanto outros são capazes de acionar os freios para evitar a batida.

Pronto! Agora você já sabe como os diversos sensores para carros funcionam na prática. Ficou surpreso com a quantidade de recursos tecnológicos envolvidos? Então compartilhe este post nas redes sociais e surpreenda os seus amigos também!

 

Fonte: Nakata